Impetuosa, ora bolas
Disseste ontem, que assim, eu sou
Se depois me chamaste de escritora
Isso não te redime, nem me consola
Como alguém com um ímpeto, que precisa ser polido
Foi assim, que me considerou
Então, meu crítico literário
A impetuosa, que aqui se encontra
Te dedica agora, como num estalo
A poesia em resposta, desta tua ríspida afronta
Essa tua insensibilidade, o que seria?
De pensar que tenho de abraçar, quem me fez mal
Mas, porém, contudo, entretanto e todavia
Levo em conta, que só queres paz e amor, afinal
Tudo bem, me perdoe por te atribuir o nome de insensível
Replicando em versos, nossa conversa e discussão
Mostrei-me agora impulsiva e recorrente, tens razão
Porém, o caráter de conformada, a mim não é cabível
Luto SEMPRE, raramente desisto e não vivo de ilusão
Vou pensar em ti, nas coisas boas, é claro
E por levar a sério, o que dizes de mim
Sempre poetizo uma palavra tua
É um modo sutil, de agradecer teus conselhos e críticas, tão raros
E dizer que meu dom se mostra num quarto, na escola ou na rua
É só dar idéias, me provocar, pois no ápice, ao alto
De uma conversa curta, uma poesia, eu faço!
Por Nina Dionysio
Nenhum comentário:
Postar um comentário